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Com Maria Gadú, Spanta Neném antecipa réveillon no Rio de Janeiro
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Virada do Spanta terá oito horas de festa no sábado (19). Foto: Divulgação

Virada do Spanta terá oito horas de festa no sábado (19). Foto: Divulgação

Ainda não é Natal, mas a  celebração pela chegada de 2016 começa neste fim de semana no Rio de Janeiro.  No sábado (19), o Spanta Neném faz sua festa de réveillon, na sede do Remo do Flamengo,  à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas

A ''Virada do Spanta'' terá oito horas de festa, de 16h à meia-noite, e atração suficiente para não deixar o ritmo cair. A cantora Maria Gadú é a atração principal do evento e se apresentará acompanhada da banda Chupeta Elétrica.  Músicas do repertório da cantoria e de artistas, como Caetano, ganharão uma versão carnavalesca.

A cantora Maria Gadú se apresentará com a banda Chupeta Elétrica. Foto: Divulgação

A cantora Maria Gadú se apresentará com a banda Chupeta Elétrica. Foto: Divulgação

A ''Virada'' ainda terá shows de Xande de Pilares e da bateria do Salgueiro. A programação se completa com a roda de samba do Spanta e a Spantosa Bateria.  Os ingressos custam 240 reais (inteira) e 120 (meia).
Serviço

Festa ''Virada do Spanta''
Data:  19/12 (Sábado), de 16h à meia-noite.
Local: clube de Remo do Flamengo (Avenida Borges de Medeiros, 997, Lagoa).
Ingressos: R$ 240 (inteira)/ R$ 120 (meia). À venda no site Semhora

 

 

 

 

 


Com rap e Samba da Vela, Monobloco SP faz desfile de estreia no Ibirapuera
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Bateria paulistana do Monobloco estreia no Ibirapuera. Foto: Marcos Credie/Divulgação

Bateria paulistana do Monobloco estreia no Ibirapuera. Foto: Marcos Credie/Divulgação

Um dos grupos carnavalescos mais badalados do Brasil, o Monobloco, criado em 2000 no Rio de Janeiro, já tem data para fazer seu desfile de estreia em São Paulo.  Será no dia 31 de janeiro, na região do Monumento das Bandeiras, no Ibirapuera, Zona Sul.  A concentração está marcada para às 10h.

A bateria é formada por 130 ritmistas, que, desde maio, participam da primeira oficina de percussão do Monobloco na capital paulistana. ''Nosso desafio era, em menos de um ano,  formar uma bateria  com pessoas que nunca tinham contato com percussão e prepará-los para o desfile. Nos nossos ensaios abertos, vimos que conseguimos'', comemora Celso Alvim, mestre da bateria. O grupo fez sua última apresentação para o público na quarta (16), no Estúdio, em Pinheiros.

Pedro Luís, um dos fundadores do Monobloco: repertório com tempero paulistano. Foto: Marcos Credie/Divulgaãp

Pedro Luís, cantor e um dos fundadores do Monobloco: repertório com tempero paulistano. Foto: Marcos Credie/Divulgação

No Rio de Janeiro, só alunos com dois anos de oficina participam do desfile oficial, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, que atrai cerca de 500 mil pessoas.  ''Temos um repertório grande e com variação rítmica que precisa de mais tempo de estudo. Por isso iniciantes fazem somente pequenas apresentações'', diz Alvim.  Na capital carioca, o Monobloco desfila no dia 14 de fevereiro, no domingo após o Carnaval, com 160 batuqueiros.

Para dar um sabor mais local,  ao desembarcar em São Paulo, o Monobloco foi beber na fonte de compositores paulistanos.   Além de  ''Trem das Onze'' e ''Tiro ao Álvaro'', de Adoniran Barbosa, e ''Não é Só Garoa'', clássico da Comunidade do Samba da Vela,  o setlist vai incluir músicas do rappers Criolo (''Subirusdoistiozin'' e Fermento para Massa''), Rappin Hood (''Rap Du Bom'') e Thaíde (''Senhor do Tempo'').

''Colocamos um tempero paulista,  mas sem perder a característica do nosso repertório que é um grande passeio pela música brasileira'', acrescenta o mestre de bateria.

+ Confira fotos do ensaio aberto do Monobloco em São Paulo

Em São Paulo, o Monobloco é organizado pelas produtoras Pipoca.Co e Oito Zero Oito. A expectativa é levar até 100 mil foliões. ''Estamos super felizes com os primeiros resultados, em ver a admiração do público com o nosso trabalho e de participar desse crescimento do Carnaval de São Paulo. É um flashback do que vivemos no Rio de Janeiro'',  diz Celso Alvim.

 


Concurso escolhe melhores marchinhas de São Paulo; votação segue até dia 21
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Música do Confraria do Pasmado está entre as mais votados do concurso Repique. Foto: Elisa Matile/Divulgação

Música do Confraria do Pasmado está entre as mais votados do concurso Repique. Foto: Elisa Matile/Divulgação

Onze blocos paulistanos estão participando de uma disputa de marchinhas autorais.  O concurso Repique Red Bull Studios, promovido pelo Red Bull Studio São Paulo, selecionará seis músicas para serem gravadas e reunidas em uma coletânea digital.  Os vencedores se apresentarão no Baile do Repique, em data e local ainda a serem confirmados.

''A ideia é registrar esse momento de crescimento de Carnaval de Rua'', explica Thiago França, diretor musical do projeto.  A proposta de fazer um concurso de marchinhas autorais surgiu para incentivar os blocos a investirem em composições próprias. ''O Carnaval é uma manifestação cultural, mas também musical. Queremos fomentar a produção e não simplesmente a reprodução'', pontua.

Participam da disputa os blocos Acadêmicos do Baixo Augusta, Agora Vai, Água Preta, Bastardo, Casa Comigo, Confraria do Pasmado, Fuzuê, Ilu Oba de Min, Jegue Elétrico,  Nóis Trupica Mais Não Cai e Nu Vuco Vuco. Todos entraram no concurso por meio de convite.

Três blocos serão escolhidos por votação popular e outros três serão indicados pela curadoria do concurso. De acordo com os organizadores, o método de seleção é para que o repertório da coletânea dê uma visão panorâmica do Carnaval de São Paulo e evitar que cordões que não tenham muita mobilização na internet sejam prejudicados. Ilu, Confraria do Pasmado e Casa Comigo lideram o ranking até agora.

A votação segue até o dia 21 de dezembro, ao meio-dia,  aqui no site do concurso Repique Red Bull Studios.

Confira as marchinhas:

Acadêmicos do Baixo Augusta

Agora Vai

Água Preta

Bastardo

Casa Comigo

Confraria do Pasmado

Fuzuê

Ilu Oba de Min

Jegue Elétrico

Nóis Trupica Mais Não Cai

Nu Vuco Vuco


Proibido de sair na Avenida Sumaré, Banga leva desfile para Campo de Marte
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Banga troca a Avenida Sumaré pelo Campo de Marte, em 2016. Foto: Mmcredie/Divulgação

Banga troca a Avenida Sumaré pelo Campo de Marte, em 2016. Foto: Mmcredie/Divulgação

Endereço de peregrinação para milhares de evangélicos durante a Marcha para Jesus, a região do Campo de Marte, na Zona Norte, vai ser menos sagrada e mais profana durante o Carnaval de 2016. Saem de cena os fieis e as  canções gospel, e entram  os foliões,  sambas, marchinhas e outros ritmos brasileiros. O Bangalafumenga, um dos blocos com maior  público de São Paulo, está de mudança para a Avenida Santos Dumont, em Santana.   O desfile ocorrerá no dia 30 de janeiro (sábado), a partir das 10h, e o trajeto será feito entre a Praça Heróis da FEB (Força Expedicionária Brasileira) e a Avenida General Pedro Leon Schnneider.

A nova localização foi definida após a prefeitura proibir ''megablocos'' na Avenida Sumaré, em Pinheiros, na Zona Oeste. A via foi o palco do Banga em 2014 e 2015,  quando recebeu um público de 100 mil pessoas. O objetivo do governo Fernando Haddad é evitar problemas na dispersão da multidão e diminuir os transtornos na Vila Madalena após os desfiles.

Depois dos fieis Marcha para Jesus, região do Campo de Marte receberá os foliões do Banga. Foto: Julien Perrenes/Divulgação

Depois dos fieis Marcha para Jesus, região do Campo de Marte receberá os foliões do Banga. Foto: Julien Perrenes/Divulgação

''O Campo de Marte é uma região menos residencial. Conseguiremos fazer concentração, dispersão e limpeza de modo mais tranquilo para todos'', diz César Pacci, diretor da Oficina da Alegria, empresa que produz o bloco carioca em São Paulo. Como já virou tradição, mais uma vez, o desfile do Banga será seguido pela apresentação do bloco Sargento Pimenta, programada para às 14h.

Os detalhes da ida para a região do Campo de Marte estão sendo acertados  com a Subprefeitura de Santana e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). ''Os órgãos municipais já têm a experiência da realização da Marcha Para Jesus. Não haverá problema.'', observa o diretor da Oficina da Alegria.

Esta é segunda vez  que o Banga, que desembarcou em São Paulo em 2012, se  muda de endereço. Nos dois primeiros anos, o grupo fez a festa  na Rua Fidalga, na Vila Madalena. Por causa do excesso de foliões e o nó causado no trânsito,  os organizadores levaram sua bateria e seus fãs para a Avenida Sumaré, em 2014 e 2015.

Bloco carioca estreou em 2012, na Rua Fidalga, na Vila Madalena. Foto: Dudu Fragoso/Divulgação

Bloco carioca estreou em 2012, na Rua Fidalga, na Vila Madalena. Foto: Dudu Fragoso/Divulgação

Mesmo com a nova  mudança, a expectativa é  conseguir arrastar os fãs para a Zona Norte e superar o público de 2015. O novo local fica a 300 metros das estações Santana e Carandiru do Metrô. ''É um lugar lindo, amplo e de fácil acesso, o que o torna perfeito para nosso desfile'', argumenta Pacci.

Em 2016, o Banga terá como  tema ''Abre as Portas'', inspirada na música ''Abre a porta, ó gente'', presente no repertório do bloco.  ''Vamos desfilar pela inclusão e fazer um desfile de todas as cores e todas as raças'', adianta Pacci. O ensaio aberto do bloco está marcado para o dia 19 de janeiro.


Tiago Abravanel terá bloco junto com festa Gambiarra em São Paulo
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Tiago Abravanel se junta ao bloco da Gambiarra no dia 31 de janeiro. Foto: reprodução

Tiago Abravanel se junta ao bloco da Gambiarra no dia 31 de janeiro. Foto: reprodução

O cantor Tiago Abravanel vai estrear no Carnaval de São Paulo em 2016. O artista, que sempre marca presença nos trios elétricos de  Ivete Sangalo, em Salvador, e Preta Gil, no Rio, se juntou à festa Gambiarra para ter um bloco para chamar de seu. O desfile do combo folião ''Gambiarra + Tiago Abravanel'' está marcado para o dia 31 de janeiro (domingo), às 17 horas. Os organizadores ainda esperam a liberação da prefeitura para anunciar o trajeto.

Em 2015, a Gambiarra transformou a sua tradicional festa em bloco. O desfile ocorreu entre a Avenida Paulo VI e a Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, e reuniu cerca de 20 mil pessoas.  Com vontade de levar seu show para as ruas,  Tiago procurou os produtores da Gambiarra para propor a parceria. ''O Tiago sempre quis ter seu próprio bloco e ele se interessou pelo nosso know-how'', diz Anna Cecília Junqueira, uma das criadoras e produtoras da Gambiarra.

Gambiarra levou 20 mil pessoas às ruas em 2015. Foto: divulgação

Gambiarra levou 20 mil pessoas às ruas em 2015. Foto: divulgação

A relação do neto de Silvio Santos com a festa, criada em 2008 e ponto de encontro dos moderninhos, é de longa data. Antes mesmo de estourar com o musical ''Tim Maia – Vale Tudo'', em 2011, ele frequentava os eventos e dava uma canja. ''Faz todo sentido o Tiago ter um bloco em São Paulo. Ele é paulistano e um artista muito querido. Esse nosso encontro é uma parceria saudável'', completa Anna Cecília.

Com a chegada do cantor, a ideia é que a banda de Tiago Abravanel se reveze com os DJs Miro Rizzo e Taiguara Chagas em cima do trio elétrico durante o percurso. No repertório, samba, marchinha, axé, MPB e remixes de sucessos internacionais em ritmos carnavalescos.  ''Tiago é um artista cujo repertório tem muito a ver conosco'', diz Anna Cecília, que, com a chegada do cantor para a o bloco, espera superar o número de pessoas de 2015.  ''Neste ano, esperávamos 2 mil pessoas e atraímos 20 mil. Com o Tiago, é impossível prever este crescimento.''

 


Após japonês da PF, pedaladas de Dilma e carta de Temer inspiram marchinhas
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A crise política pela qual passa o país tem se mostrado um fonte inesgotável de inspiração para o advogado Thiago de Souza, de 36 anos. Depois de alcançar o sucesso com a marchinha ''Japonês da Federal'', ele agora tenta repetir o êxito com as pedaladas da presidente Dilma Rousseff (PT) e a carta do vice Michel Temer (PMDB).

Veja o vídeo:

As novas canções carnavalescas, publicadas na quarta (9) no Youtube, não são tão explícitas quanto a que brinca com o agente da Polícia Federal Newton Ishii, figura recorrente nas prisões da Operação Lava Jato.  Entretanto, não precisa ser um exímio leitor do noticiário político para entender de quem as músicas falam. Dilma, por exemplo, virou ''Tia Wilma e a Bicicleta.'' ''A tia Wilma pedalou por todo mundo/E agora já não tem pra onde ir'' diz a letra da música, cujo refrão-chiclete é mais grudento que a do Japonês. ''É Ciclista… tia Wilma é ciclista/Pedalando ela é celebridade/Na ciclovia, tira onda de artista.''

Já a carta de  Michel Temer enviada à Dilma virou ''Guarde Bem a Sua Cartinha. O  latim usado em uma citação com a qual o vice-presidente inicia o texto (''Verba volant, scripta manent'', que significa ''as palavras voam, os escritos permanecem'') motivou o primeiro verso da canção. ''Meu latim com você não gasto mais…''  A  marchinha trata-se de uma resposta da destinatária ao remetente da correspondência.''Eu não vou ficar sozinha/ Pra sempre eu hei de ser amada/E você… Meu ex-amor/Será motivo de piada''

Veja o vídeo>

A ideia de seguir usando a política como inspiração veio após o sucesso da marchinha ''Japonês da Federal'',  que foi criada para participar de um concurso da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. O vídeo da música sobre o agente federal  foi visto mais de 200 mil vezes no Youtube e compartilhado milhares de vezes nas redes sociais desde que foi publicado no dia 3 de dezembro.

''Fiz a música do japonês sem intenção de viralizar. Minha ideia era só falar daquela figura emblemática, que todo mundo conhece, mas ao mesmo tempo sabe muito pouco'', explica Souza, que assinou um contrato com a editora de música Irmãos Vitale pela marchinha do japonês. ''A meta é que ela seja tocada no Carnaval de todo o Brasil.''

Neto de um sambista e de um autor de literatura de cordel, o advogado, que trabalha em São Paulo e mora em Campinas, é compositor nas horas vagas e  tem em seu currículo 50 sambas. É o autor do samba-enredo de 2015 da Dragões da Real, do Grupo Especial de São Paulo, e há três anos emplaca suas composições como música oficial da escola Morro da Casa Verde, do Grupo de Acesso paulistano. ''Até a marchinha do japonês, só tinha feito uma na vida.''

Agora que alcançou o sucesso, porém, promete que não vai parar de compor os versinhos curtos e irônicos sobre a política. ''O que tiver de notícia, eu vou escrever. Só paro se o japonês bater na minha porta'', diverte-se.


Ritmistas criam marcas de acessórios carnavalescos
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As sócias Renata e Nathalle, da Sassaricando Acessórias. Foto: divulgação

As sócias Renata e Nathalle, da Sassaricando Acessórios. Foto: divulgação

O crescimento do Carnaval de Rua de São Paulo fez surgir uma necessidade de primeira hora para os foliões: a variedade de  adereços  para se destacar no meio da multidão.  Duas marcas de acessórios carnavalescos recém-criadas por ritmistas dos blocos paulistanos prometem adornar cabeças de mulheres e homens em 2016 e dar mais cor nos blocos. As peças,  como turbantes, chapéus, tiaras, cocares, óculos e faixas, são feitas manualmente, o que garante a exclusividade do modelo.

Em 2012, quando a advogada Renata Guimarães, de 34 anos, e a consultora de branding Nathalle Peres, de 30 anos, se conheceram na oficina do Bangalafumenga, não havia muitas opções no mercado.  Foi então que elas mesmas passaram a produzir seus apetrechos e chamar a atenção nos desfiles e festas.  Aos poucos, as ritmistas do grupo começaram a fazer encomendas. Resultado: o que era uma produção para consumo pessoal virou um negócio.

Em agosto deste ano, as amigas se tornaram sócias e criaram a Sassaricando Acessórios.  Em quatro meses,  venderam cerca de 250 peças trabalhadas no brilho e na irreverência. Os preços variam entre 20 e 150 reais.  Para o Carnaval do próximo ano, as encomendas  já começaram a chegar. Pelo menos dez pessoas fizeram pedidos.

Peças da Sassaricando custam até 150 reais. Foto: Marcos Moscou Credie/Divulgação

Peças da Sassaricando custam até 150 reais. Foto: Marcos Moscou Credie/Divulgação

''Aprendi a costurar, bordar e tricotar com minha avó, mas nunca imaginei que isso fosse virar um negócio'', diz Renata Queiroz, que atualmente toca tamborim nos blocos Monobloco, Confraria do Pasmado e no Chega Mais.  A Sassaricando também oferece consultoria de moda para os foliões. ''Começamos a fazer fantasia completa, da roupa à maquiagem'', acrescenta Nathalle, integrante do Confraria do Pasmasdo.

Também batuqueira do Pasmado, a advogada Mariana Sbarro, de 42 anos, viu uma oportunidade no Carnaval para lucrar e criou a Sbarro Boutique de Acessórios. O projeto de comercializar os adereços era alimentada há três anos, desde quando fazia sus próprias fantasias para desfilar no Bangalafumenga.  Entretanto,  somente em setembro deste ano, após perder o emprego, é que ela o colocou a ideia em prática. Já foram vendidas cerca de 50 peças, com preços entre 25 e 100 reais.  A meta é ultrapassar as 200 peças até o Carnaval.

Mariana Sbarro: vendas em ensaios e festas de blocos. Foto: Divulgação

Mariana Sbarro: vendas em ensaios e festas de blocos. Foto: Divulgação

''Aqui em São Paulo, as pessoas estão começando a se entusiasmar com fantasias de Carnaval agora. É um mercado que tem muito a crescer'', afirma Mariana.

As vendas da Sassaricando e da Sbarro são feitas nos eventos dos blocos e pelas redes sociais. A Sassaricando, que já tem recebido pedido de arranjos de cabeças até de noivas,  esteve recentemente nas festas do Bangalafumenga e do Monobloco. Já a Sbarro montou sua banca no ensaio aberto do Quizomba.  ''Produzir acessórios é um plano B, mas torço para que vire o plano A'', diz Renata.

Acessórios da Sbarro Boutique custam de 25 a 100 reais. Foto: Divulgação

Acessórios da Sbarro Boutique custam de 25 a 100 reais. Foto: Divulgação


Cervejaria vai investir R$ 4,6 milhões no Carnaval de Rua de São Paulo
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Bangalafumenga deve mudar o desfile de lugar em 2016

Bangalafumenga arrastou cerca de 100 mil pessoas na Avenida Sumaré, em 2015

O Carnaval de Rua de São Paulo em 2016 vai receber investimentos de cerca de 4,6 milhões de reais. A parceria   entre a Prefeitura e a Dream Factory, empresa de eventos responsável por negociar o patrocínio de uma cervejaria à festa nas ruas da capital, foi publicada no Diário Oficial do município desta quarta-feira (9).

A empresa de bebidas, cujo nome ainda não foi confirmado, vai poder expor sua marca na cidade em troca de custear a infraestrutura para os blocos, como 4600 banheiros químicos,  gradeamentos e ambulâncias. Caberá à empresa também fazer cadastramento de ambulantes para vender a bebida. Os desfiles dos blocos em São Paulo acontecerão entre o dia 29 de janeiro e 14 de fevereiro.

A  cervejaria ainda será responsável pelos custos da montagem de quatro palcos em pontos diferentes da cidade para a realização de shows durante o Carnaval. O modelo para essas festas é inspirado no Baile da Batata, que neste ano recebeu shows no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste. “Queremos que as pessoas tenham opções de festas próximos de suas casas”, explicou o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki.

Na terça-feira (8), também foi publicado no Diário Oficial o decreto que regulamenta o Carnaval de Rua em 2016.  Uma das mudanças é que os trios elétricos que circularão pela cidade poderão ter no máximo três metros de altura. Neste ano, o máximo permitido foi de quatro metros. Também ficam proibidos o isolamento de áreas públicas, com grades e cordas, e a exigência do uso de abadá .

Até domingo (13), os blocos poderão fazer o cadastramento no site oficial do Carnaval de Rua para solicitar a infraestrutura da Prefeitura para seus desfiles. Até agora mais de 200 blocos já se inscreveram. A expectativa da Secretaria de Cultura é que em 2016 cerca de 400 grupos carnavalescos desfilem pela cidade.  Em 2015, 272 cordões fizeram o cadastro.  Ao todo, 305 saíram as ruas.  O público estimado para o próximo Carnaval é de 2,5 milhões de foliões.


Ensaios e festas de blocos antecipam Carnaval em São Paulo
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Noivas invadem a Via Matarazzo no Baile de Máscaras do Casa Comigo. Foto: reprodução

Mascarados e noivas vão invadir a Via Matarazzo no Baile de Máscaras do Bloco Casa Comigo. Foto: reprodução

Se você está se guardando para quando o Carnaval chegar, já pode sair do casulo e tirar aquele acessório carnavalesco do armário que em São Paulo a folia começou.

Sete blocos realizam eventos e antecipam as festas nas ruas. Ensaios abertos do Quizomba e Monobloco e o aguardado  Baile de Máscara do Casa Comigo apresentam ao público o repertório que está sendo preparado por suas baterias para os desfiles oficiais. Para o público folião, é a chance de aguardar o Carnaval com menos ansiedade.

Confira a programação e entre no clima:

Ensaio Aberto do Bloco Quizomba
Data: 8/12 (terça-feira),   20h30
Endereço:  Jongo Reverendo – Rua Inácio Pereira da Rocha, 170 – Vila Madalena
Ingressos: 10 reais

CarNatal do Bloco Agora Vai
Data: 10/12 (quinta-feira), 19h
Endereço:  Bar do Zé – Rua Marta, 50 – Barra Funda.
Ingressos: entrada franca

Festa do Bloco Pimentas dos Reino
Data:  12/12  (sábado), 21h
Endereço: Serralheria Espaço Cultural – Rua Guaicurus,857 – Lapa
Ingressos: 20 reais (antecipado) e 25 reais (na portaria)

Mamãe Noel – Natal e Carnaval do Bloco Mamãe Eu Quero
Data:  13/12  (domingo,)  15h
Endereço: Jongo Reverendo – Rua Inácio Pereira da Rocha, 170 – Vila Madalena
Ingressos: Adultos pagam 20 reais. Crianças levam um brinquedo novo ou usado em bom estado para ser doado ao Lar Escola Agrícola A Semente.

A bateria paulistana do Monobloco faz o seu segundo ensaio aberto no Estúdio, em Pinheiros. Foto: reprodução

A bateria paulistana do Monobloco faz o seu segundo ensaio aberto no Estúdio, em Pinheiros. Foto: reprodução

Ensaio do Monobloco
Data:  16/12  (quarta-feira),  20h30
Endereço:  Estúdio – Avenida Pedroso de Moraes, 1036 – Pinheiros
Ingressos: 55 reais (1º lote) e  65 reais (2° lote).

Festa do Bloco Me Lembra Que Eu Vou
Data: 17/12 (quinta-feira),  20h
Endereço: Armazém Cultural –  Rua dos Cariris, 48, Pinheiros
Ingressos: 15 reais

Baile de Máscaras do Bloco Casa Comigo
Data:  18/12 (sexta-feira), 23h
Endereço: Via Matarazzo – Avenida Francisco Matarazzo, 764, Água Branca
Ingressos: 50 reais (1º lote), 70 reais (2º lote), 90 reais (3º lote) e 110 reais (porta)

 


Blog do Bloco estreia no UOL
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O Blog do Bloco está na rua junto com os foliões. Bastidores, ensaios abertos, desfiles, curiosidades e personagens que fazem o Carnaval de rua. Saiba tudo sobre os cordões mais animados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A jornalista Jussara Soares é de Itatiaia, RJ, e mora em São Paulo. Não nasceu com o samba, no samba não se criou, mas, desde que em 2008 começou a cobrir Carnaval, do danado do samba não se separou. Por muitos anos, batucava somente a caneta no bloco de anotações para não perder o ritmo durante o trabalho, mas em 2013 virou também ritmista. Toca agogô e chocalho no bloco Quizomba e no infantil Mamãe Eu Quero. Nas horas vagas, pode ser encontrada nos ensaios de blocos, quadras de escolas e rodas de samba do eixo Rio-São Paulo.