Blog do Bloco

Arquivo : ibirapuera

Portões do Ibirapuera serão fechados durante passagem de blocos
Comentários Comente

jussarasoares

Alceu Valença canta sucessos como "Anunciação" e "Diabo Louro" no desfile no Ibirapuera, dia 30.

Alceu Valença canta sucessos como “Anunciação” e “Diabo Louro” no desfile no Ibirapuera, dia 30.

Durante os desfiles do Bloco Bicho Maluco Beleza, do cantor e compositor Alceu Valença, no sábado (30), e do Monobloco, no domingo (31), cinco portões de acesso ao Parque Ibirapuera serão fechados para evitar a entrada de foliões na área de preservação. A decisão de fechamento foi tomada entre os gestores do parque e os produtores dos eventos.

Na Avenida Pedro Álvares Cabral, onde ocorrerão os desfiles, serão bloqueados os portões 2, 3,9 e 10.  Já na Avenida República do Líbano, o acesso 9A será interdidado.

O Bloco do Alceu Valença, que tem concentração às 11h e término previsto para 16, espera um público é de 35 mil pessoas. A expectativa do Monobloco, que concentra à 10h e dispersa às 15h, é reunir 60 mil foliões. Ambos saem do Monumento às Bandeiras e seguem em direção ao Obelisco.

Outra medida que está sendo tomada pela produção dos blocos é cercar monumentos e áreas verdes, tanto do lado do parque quanto no canteiro central. “Temos uma preocupação enorme com a preservação, tanto que esse é o tema do Monobloco”, diz  o produtor Rogério Oliveira, da Pipoca.Co, responsável pela produção do Monobloco e do bloco do Alceu Valença.

Na última semana, as preocupações em torno da segurança dos desfiles aumentaram após o registro de dois estupros dentro da área do Parque Ibirapuera.  “Não vejo uma relação direta entre o que ocorreu dentro do parque e os desfiles dos blocos. É claro que é necessário um super policiamento dentro do Ibirapuera sempre. Mas, nos dias dos desfiles, além dos portões estarem fechados, teremos segurança particular”, acrescenta Rogério Oliveira, que é produtor de blocos de Carnaval há cinco anos.

No Bloco do Alceu Valença, o efetivo da segurança é de 45 pessoas, enquanto no Monobloco serão 60 homens. Nos dois dias haverá revista na área do desfile. “Será um esquema de evento fechado em um bloco gratuito e em uma área pública”, afirma Oliveira. A produção ainda contará com seis bombeiros civis e oito salva-vidas.

A previsão dos organizadores é que no máximo uma hora após o término do desfile as vias comecem a ser liberadas para o trânsito.  “Até duas horas depois, todas estarão limpas e liberadas”, garante o produtor.  A equipe de limpeza após o desfile é de 90 pessoas para o bloco do Alceu Valença, e 120 para o Monobloco.  Durante a passagem dos cordões, também haverá recolhimento de lixo.

“Sabemos que Carnaval não é unânime, mas conversamos com moradores e associações e expusemos nosso plano de ação. Não há ninguém mais preocupado em fazer um desfile sem problemas do que a gente”, diz Oliveira.

 


Com rap e Samba da Vela, Monobloco SP faz desfile de estreia no Ibirapuera
Comentários Comente

jussarasoares

Bateria paulistana do Monobloco estreia no Ibirapuera. Foto: Marcos Credie/Divulgação

Bateria paulistana do Monobloco estreia no Ibirapuera. Foto: Marcos Credie/Divulgação

Um dos grupos carnavalescos mais badalados do Brasil, o Monobloco, criado em 2000 no Rio de Janeiro, já tem data para fazer seu desfile de estreia em São Paulo.  Será no dia 31 de janeiro, na região do Monumento das Bandeiras, no Ibirapuera, Zona Sul.  A concentração está marcada para às 10h.

A bateria é formada por 130 ritmistas, que, desde maio, participam da primeira oficina de percussão do Monobloco na capital paulistana. “Nosso desafio era, em menos de um ano,  formar uma bateria  com pessoas que nunca tinham contato com percussão e prepará-los para o desfile. Nos nossos ensaios abertos, vimos que conseguimos”, comemora Celso Alvim, mestre da bateria. O grupo fez sua última apresentação para o público na quarta (16), no Estúdio, em Pinheiros.

Pedro Luís, um dos fundadores do Monobloco: repertório com tempero paulistano. Foto: Marcos Credie/Divulgaãp

Pedro Luís, cantor e um dos fundadores do Monobloco: repertório com tempero paulistano. Foto: Marcos Credie/Divulgação

No Rio de Janeiro, só alunos com dois anos de oficina participam do desfile oficial, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, que atrai cerca de 500 mil pessoas.  “Temos um repertório grande e com variação rítmica que precisa de mais tempo de estudo. Por isso iniciantes fazem somente pequenas apresentações”, diz Alvim.  Na capital carioca, o Monobloco desfila no dia 14 de fevereiro, no domingo após o Carnaval, com 160 batuqueiros.

Para dar um sabor mais local,  ao desembarcar em São Paulo, o Monobloco foi beber na fonte de compositores paulistanos.   Além de  “Trem das Onze” e “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, e “Não é Só Garoa”, clássico da Comunidade do Samba da Vela,  o setlist vai incluir músicas do rappers Criolo (“Subirusdoistiozin” e Fermento para Massa”), Rappin Hood (“Rap Du Bom”) e Thaíde (“Senhor do Tempo”).

“Colocamos um tempero paulista,  mas sem perder a característica do nosso repertório que é um grande passeio pela música brasileira”, acrescenta o mestre de bateria.

+ Confira fotos do ensaio aberto do Monobloco em São Paulo

Em São Paulo, o Monobloco é organizado pelas produtoras Pipoca.Co e Oito Zero Oito. A expectativa é levar até 100 mil foliões. “Estamos super felizes com os primeiros resultados, em ver a admiração do público com o nosso trabalho e de participar desse crescimento do Carnaval de São Paulo. É um flashback do que vivemos no Rio de Janeiro”,  diz Celso Alvim.

 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>