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Grito de Carnaval reúne oito blocos no Circo Voador no domingo, 10
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jussarasoares

O bloco Quizomba encerra a programação no Circo Voador no domingo (10).

O bloco Quizomba encerra a programação no Circo Voador no domingo (10).

 

Passado o réveillon, o Rio de Janeiro já é todo folia. Domingo, dia 10, a Liga Carnavalesca Amigos do Zé Pereira dá o seu grito de Carnaval no Circo Voador, na Lapa. Oito blocos se apresentam durante 12 horas de programação, a partir das 10h30. Os ingressos custam de R$ 20 a R$ 60 reais.

Pela manhã, o evento é voltado para pais e filhos e começa com oficinas de perna de pau, artes e adereços. Às 12h, o público mirim se diverte com a Orquestra Voadora.  A partir das 14h, a programação segue com os blocos Céu na Terra, Mário Bloco, A Rocha e Laranjada.  O bloco Toca Raul se apresenta às 17h. O encerramento da festa fica por conta do bloco Quizomba, a partir das 20h30.

Orquestra Voadora abre o Grito de Carnaval do Zé Pereira.

Orquestra Voadora abre o Grito de Carnaval do Zé Pereira.

Para matar o calor e ajudar o folião a aguentar a maratona, um caminhão-pipa vai garantir água em quatro chuveirões na parte externa do Circo Voador.

A liga, fundada em 2012, faz uma homenagem a uma figura mítica da folia: o sapateiro português José Nogueira de Azevedo Paredes. Uma das versões da história conta que, no século 19, o homem apelido do Zé Pereira teria reunido os amigos para brincar o Carnaval nas ruas do Rio.

 

Serviço
Grito de Carnaval do Baile do Zé Pereira
Data: 10 de janeiro (domingo)
Horário: de 10h30
Local: Circo Voador – Arcos da Lapa – Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 20 (lista-amiga), R$ 30 (com um quilo de alimento não perecível) e R$ 60 (inteira).

 


Com trilha sonora de animes e cosplay, bloco quer levar nerds ao Carnaval
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jussarasoares

Desfile do Marcha Nerd, em 2016, será dia 06 de fevereiro, na Tijuca.

Desfile do Marcha Nerd, em 2016, será dia 06 de fevereiro, na Tijuca. Foto: Divulgação

Tirar  um aficionado por série, filmes, quadrinhos, animação japonesa e games de casa em pleno Carnaval parece ser uma luta tão grande quanto as travadas entres mocinhos e vilões em animes. Apesar disso, um grupo de amigos cariocas topou entrar nessa batalha e, em 2013, fundou o bloco Marcha Nerd.  As armas para vencer a vontade de fugir da folia são trilhas sonoras das produções preferidas pelo público-alvo com pitadas de ritmos brasileiros. lO uso de fantasias, ou se preferirem o cosplay, é outro poder atrativo para levar os nerds para a rua.

A mistura musical dos mestres Pedro Prata e Breno Marques é ousada.  O tema da série-fenômeno “Game of Thrones” vira um jongo. A música de “Jaspion”, série japonesa dos anos 80, ganha uma levada funk, enquanto a de He-Man vira uma samba, com direito a paradinha funk. O repertório ainda inclui trilha da saga “Star Wars”, do game “Super Mario”, da série “Jiraya” e de animes como “Pokémon”, “Naruto”, “Cavaleiros do Zodíaco” e “Dragon Ball Z”.

 

“Somos nerds que gostam de Carnaval”, diz Rosana Cruz, uma das integrantes do bloco. A bateria é formada por dezoito pessoas, que se apresentam caracterizados de seus personagens preferidos. “A ideia é que o público também faça cosplay. É um hábito do universo nerd, mas tem tudo a ver com Carnaval também”, diz.

Embora seja voltada para um grupo muito específico, em 2015, o bloco reuniu  cerca 1000 na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Foi uma prova de que os nerds também samba. Neste ano, os organizadores pretendem repetir o feito.  O desfile está marcado para 6 de fevereiro, sábado, a partir das 17h.

Para colocar a Marcha Nerd na rua, os organizadores estão fazendo um financiamento coletivo. A meta é arrecadar 5 mil reais para bancar os custos da produção do desfile. As doações podem ser feitas a partir de 10 reais aqui no site Kickante.

 

 

 


Blocos fazem Abertura Não Oficial do Carnaval do Rio neste domingo
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O Cordão Boi Tolo se concentra, às 15h, na Rua do Mercado, no Centro

O Cordão Boi Tolo se concentra, às 15h, na Rua do Mercado, no Centro

No calendário, o Carnaval de 2016 é só em fevereiro, mas, neste domingo (3),  nove blocos cariocas dão largada na folia. A Abertura Não Oficial do Carnaval acontece a partir das 10h na região da Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro.

O evento, que ocorre desde 2009, não é apenas uma antecipação dos desfiles, mas  também uma manifestação contra o excesso de regras da Prefeitura do Rio de Janeiro à festa popular. O objetivo, segundo os organizadores, é não deixar que o Carnaval de Rua perca a criatividade e espontaneidade.

A Abertura Não Oficial começa, às 10h, com o desfile do tradicional Frevo Prato Misterioso, que completa 70 anos em 2016.  A concentração é na Rua do Mercado.  No mesmo horário, ainda saem  o Bloco do Rock  e o Te Vejo Por Dentro – Sou da Radiologia. Em seguida, às 12h, é a vez do Tamborim Sensação reunir os foliões na esquina da Rua do Mercado.

O Vem Cá Minha Flor e Enxota que Eu Vou desfilam às 14h. E, às 15h, saem o Cordão do Prata Preta, Cordão do Boi Tolo e o Bloco das Trepadeiras.


Concurso de marchinhas da Fundição Progresso recebe inscrições até dia 5
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Melhor marchinha de 2016 será revelada na abertura do Carnaval da Lapa. Foto: Paprica Fotografia

Melhor marchinha de 2016 será revelada na abertura do Carnaval da Lapa. Foto: Paprica Fotografia

O  tradicional Concurso de Marchinhas da Fundição Progresso, na Lapa no Rio de Janeiro, está com inscrições abertas até o dia 5 de janeiro. O vencedor será revelado na abertura do Carnaval da Lapa, no dia 6 de fevereiro, e leva o Prêmio Noel Rosa,  autor de “Pierrô Apaixonado” (com Heitor dos Prazeres) e  outros clássicos da folia. A melhor marchinha do Carnaval 2016 ganha também 10 mil reais, e o segundo lugar, 3 mil reais. A competição, que está em sua 11ª edição, é considerada a mais importante do gênero no país.

Compositores brasileiros acima de 18 anos podem concorrer com até três músicas carnavalescas inéditas e de tema livre.  Menores de idade só podem participar como parceiros. Para se inscrever, é preciso cadastrar a música e enviar o áudio (formato MP3) no formulário disponível no  site oficial do Concurso de Marchinhas. Quem não é músico profissional também pode participar e as gravações não precisam ser feitas  com acompanhamento de instrumentos. Desde que seja possível identificar a melodia e a letra, basta a voz do autor ou intérprete.

O concurso acontece em duas etapas. Na fase classificatória, um júri especializado escolhe cinco músicas, que serão divulgadas no dia 15 de janeiro. Na fase final, o público vota pela internet, entre 23 de janeiro e 6 de fevereiro, quando a campeã será revelada na abertura do Carnaval da Lapa.

Concurso de marchinhas da Fundição Progresso está em 11ª edição. Foto: Paprica Fotografia

Concurso de marchinhas da Fundição Progresso está em 11ª edição. Foto: Paprica Fotografia

Desde que o concurso foi criado, mais de 9500 músicas foram inscritas na disputa idealizada pelo presidente da Fundição Progresso, Perfeito Fortuna. Em uma década, as canções retrataram modismo, eleições, religião, politia internacional, epidemias e outros assuntos que estão na agenda dos brasileiros.  “O mundo vive um momento muito duro e o brasileiro tem essa capacidade de carnavalizar a vida. A gente carnavaliza até para entender o que está acontecendo”, diz  Perfeito Fortuna.

No último concurso (2015), a pernambucana “Adoro celulite”, de Jota Michiles e Gustavo Krause foi a grande campeã. Em segundo lugar ficou a marchinha carioca “Marchinha literária, de Roni Valk”, e o terceiro lugar foi da paulista “Fucei seu Feice”, de Paulo Padilha.


Com rap e Samba da Vela, Monobloco SP faz desfile de estreia no Ibirapuera
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Bateria paulistana do Monobloco estreia no Ibirapuera. Foto: Marcos Credie/Divulgação

Bateria paulistana do Monobloco estreia no Ibirapuera. Foto: Marcos Credie/Divulgação

Um dos grupos carnavalescos mais badalados do Brasil, o Monobloco, criado em 2000 no Rio de Janeiro, já tem data para fazer seu desfile de estreia em São Paulo.  Será no dia 31 de janeiro, na região do Monumento das Bandeiras, no Ibirapuera, Zona Sul.  A concentração está marcada para às 10h.

A bateria é formada por 130 ritmistas, que, desde maio, participam da primeira oficina de percussão do Monobloco na capital paulistana. “Nosso desafio era, em menos de um ano,  formar uma bateria  com pessoas que nunca tinham contato com percussão e prepará-los para o desfile. Nos nossos ensaios abertos, vimos que conseguimos”, comemora Celso Alvim, mestre da bateria. O grupo fez sua última apresentação para o público na quarta (16), no Estúdio, em Pinheiros.

Pedro Luís, um dos fundadores do Monobloco: repertório com tempero paulistano. Foto: Marcos Credie/Divulgaãp

Pedro Luís, cantor e um dos fundadores do Monobloco: repertório com tempero paulistano. Foto: Marcos Credie/Divulgação

No Rio de Janeiro, só alunos com dois anos de oficina participam do desfile oficial, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, que atrai cerca de 500 mil pessoas.  “Temos um repertório grande e com variação rítmica que precisa de mais tempo de estudo. Por isso iniciantes fazem somente pequenas apresentações”, diz Alvim.  Na capital carioca, o Monobloco desfila no dia 14 de fevereiro, no domingo após o Carnaval, com 160 batuqueiros.

Para dar um sabor mais local,  ao desembarcar em São Paulo, o Monobloco foi beber na fonte de compositores paulistanos.   Além de  “Trem das Onze” e “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, e “Não é Só Garoa”, clássico da Comunidade do Samba da Vela,  o setlist vai incluir músicas do rappers Criolo (“Subirusdoistiozin” e Fermento para Massa”), Rappin Hood (“Rap Du Bom”) e Thaíde (“Senhor do Tempo”).

“Colocamos um tempero paulista,  mas sem perder a característica do nosso repertório que é um grande passeio pela música brasileira”, acrescenta o mestre de bateria.

+ Confira fotos do ensaio aberto do Monobloco em São Paulo

Em São Paulo, o Monobloco é organizado pelas produtoras Pipoca.Co e Oito Zero Oito. A expectativa é levar até 100 mil foliões. “Estamos super felizes com os primeiros resultados, em ver a admiração do público com o nosso trabalho e de participar desse crescimento do Carnaval de São Paulo. É um flashback do que vivemos no Rio de Janeiro”,  diz Celso Alvim.