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Blocos do Campo de Marte vão para Avenida Tiradentes e São João
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Avenida Tiradentes receberá Bangalafumenga, Chega Mais e Sargento Pimenta Foto: Rogerio Cavalheiro/Estadão Conteúdo

Avenida Tiradentes receberá Bangalafumenga, Chega Mais e Sargento Pimenta no sábado (30)
Foto: Rogerio Cavalheiro/Estadão Conteúdo

Após a proibição dos desfiles de quatro blocos no Campo de Marte, a Prefeitura de São Paulo autorizou na tarde desta quarta (27) novos locais para a folia.

Bangalafumenga, Chega Mais e Sargento Pimenta, que sairão no sábado (30), vão percorrer a Avenida Tiradentes, na região da Luz. A concentração será a partir das 9h em frente à Pinacoteca. Já o Quizomba, que desfila no domingo, às 10h, terá a concentração no cruzamento das avenidas São João e Ipiranga, no Cento, e segue em direção a Duque de Caxias. A dispersão será na Praça Princesa Isabel.

A mudança do local foi proposta pela prefeitura após pressão da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, que alega que a multidão de foliões atrapalharia a agenda dos últimos ensaios técnicos no Sambódromo do Anhembi, bem como o transporte de carros alegóricos. Para o presidente da Liga, Paulo Sérgio Ferreira, o Campo de Marte foi sugerido aos blocos sem estudo.

Bangalafumenga, Sargento Pimenta, Chega Mais e Quizomba foram notificados da obrigatoriedade da mudança após uma reunião realizada na tarde de terça (26) . Os novos locais foram definidos depois que organizadores, CET e prefeitura realizaram vistorias em algumas vias.

Em nota, a Secretaria de Cultura informou que alteração se deve a questões operacionais, por conta do aumento de blocos, neste ano, em toda a cidade, especialmente neste primeiro final de semana (30 e 31 de janeiro). ''Por este motivo, diversos novos bloqueios passaram a ser necessários e com isso a Avenida Santos Dumont terá um papel estratégico na logística de acesso ao Carnaval do Sambódromo.''

 

 


Campo de Marte foi sugerido aos blocos sem estudo, diz presidente da Liga
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Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga; "Faltou organização." Foto: Robson Fernandes / LIGA SP /

Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga; ''Faltou organização.'' Foto: Robson Fernandes / LIGA SP /

A proibição dos blocos na Avenida Santos Dumont, na região do Campo de Marte, na Zona Norte,  a três dias dos desfiles, colocou em lados opostos dirigentes de escolas de samba e organizadores de eventos do Carnaval de Rua. A interdição da via ocorreu após a pressão da Liga das Escolas de Samba, que realiza no Anhembi neste fim de semana, os últimos ensaios técnicos antes do Carnaval.

''Não sou contra os blocos, mas é preciso organização para realizar eventos deste porte'', critica o presidente da Liga, Paulo Sérgio Ferreira, o Serginho, que sugere vias, como as avenidas Jacu-Pêssego (Zona Leste) e Roberto Kennedy como alternativa para os blocos. ''A prefeitura não fez um estudo do Campo de Marte. Os blocos são da Vila Madalena. Não podem pegar o problemas deles e jogar para mim.''

Bangalafumenga, Chega Mais, Sargento Pimenta e Quizomba têm desfiles programados para este fim de semana.  Nesta quarta (27), a prefeitura faz vistoria em vias que possam abrir os blocos. Entre as possibilidades, estão a Avenida Tiradentes e  Rio Branco, na região central, Dom Pedro I, na região Central, no Ipiranga. Até a Avenida 23 de Maio, que faz a ligação Leste-Oeste, chegou a ser cogitada.

No sábado, seis escolas farão ensaios técnicos. No  domingo, outras sete agremiações treinam para o desfile. Por dia, segundo estimativa da Liga, circularão pela região do Sambódromo 60 mil pessoas. ''É uma estrutura de desfile'', observa. Além disso, acrescenta Serginho, durante o fim de semana as escolas farão o transporte de esculturas para terminar a montagem dos carros alegóricos no Anhembi. ''A região do Campo de Marte é nosso trajeto.''

 

Leia a entrevista completa:

Blog do Bloco: Por que a Liga só pediu agora a  proibição de blocos na Avenida Santos Dumont?
Paulo Sérgio Ferreira:   Há muito tempo sabem da nossa programação, anunciaram os eventos nas redes sociais, mas não tinham a autorização. Desde de agosto, nossos ensaios técnicos estão marcados e as autoridades estão comunicadas desde novembro. Polícia, CET, Subprefeitura e Spturis, todas estavam cientes.  É o nosso teste final antes dos desfiles. Além disso, o transporte das esculturas das escolas de samba passa por aquela região no fim de semana. A região não tem infraestrutura para receber essa multidão.

Não é possível conciliar os blocos e os ensaios?
Os desfiles dos blocos no Campo de Marte inviabilizariam toda a Zona Norte. Por dia, já teremos 60 mil pessoas circulando pela região, o que complica o trânsito.  A programação dos blocos era na Vila Madalena. Não podem pegar os problema deles e jogar mim.  Os blocos têm outras alternativas que não atrapalham ninguém, como a Avenida Jacu-Pêssego ( Zona Leste), o Memorial da América Latina (Zona Oeste), a Avenida Roberto Kennedy, a Guarapiranga e o autódromo de Interlagos (Zona Sul).

A região do Campo de Marte foi uma sugestão da própria prefeitura para os blocos que tiveram que deixar a Avenida Sumaré. Faltou organização?
A prefeitura deu uma opção de local sem fazer um estudo. O Carnaval de Rua é organizado pela Secretaria de Cultura, os desfiles das escolas de samba pela Spturis. Faltou comunicação entre eles.  A Liga não é contra os blocos, mas são eventos grandiosos que não podem ser produzidos por aventureiros. Era preciso ter mais responsabilidade.

 


Blocos do fim de semana são proibidos de desfilar no Campo de Marte
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Desfiles de blocos coincidiriam com ensaios técnicos no Anhembi. Foto: Julien Perrenes/Divulgação

Desfiles de blocos coincidiriam com ensaios técnicos no Anhembi. Foto: Julien Perrenes/Divulgação

Às vésperas do início da programação oficial do Carnaval de Rua de São Paulo, quatro blocos  que têm desfiles marcados para sábado (30) e domingo (31) foram proibidos de sair na Avenida Santos Dumont, na região do  Campo de Marte, na Zona Norte.  A decisão foi tomada pela prefeitura após a intervenção da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, que alega que a multidão de foliões atrapalharia a agenda dos últimos ensaios técnicos no Sambódromo do Anhembi e o transporte de carros alegóricos.

Bangalafumenga, Sargento Pimenta, Chega Mais e Quizomba foram notificados da obrigatoriedade da mudança após uma reunião realizada na tarde de terça (26) .  Nesta quarta (27), organizadores, CET e prefeitura fazem vistorias em algumas vias para realocar os blocos.  Entre as possibilidades estudadas estão a Avenida Tiradentes, no Centro, e a Avenida 23 de Maio, que faz a ligação Leste-Oeste.

A região do Campo de Marte foi uma das alternativas dadas pela própria prefeitura após a Avenida Sumaré ter sido proibida para desfiles dos blocos.  Organizadores de bloco e Secretaria de Cultura, responsável pelo Carnaval de Rua, ainda não se pronunciaram.

 


Alessandra Negrini desfila como noiva em protesto ao Estatuto da Família
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Alessandra Negrini: rainha de bateria do Baixo Augusta desde 2013. Foto: Nelson Antoine/Folhapress

Alessandra Negrini: ''Nunca me chamaram para escola de samba. Os  blocos me interessam mais''. Foto: Nelson Antoine/Folhapress

Em seu quarto ano como rainha de bateria do Acadêmicos do Baixo Augusta, a atriz Alessandra Negrini vai desfilar pelo centro de São Paulo no próximo domingo (31), às 14h, 'vestida para casar'. A fantasia de noiva será uma homenagem a todas as formas de amor. Em 2016, o Baixo Augusta, que se apresenta como um bloco ativista, tem como tema ''Família Augusta, de Todo Jeito nos Gusta'' e protesta contra o Estatuto da Família – projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e quer definir como família apenas a união entre homem e mulher.

''O vestido de noiva é para simbolizar que todo mundo tem o direito de se casar com quem quiser. Estão tentando tirar os direitos civis de pessoas do mesmo sexo estabelecerem uma união. Estão nos bombardeando e vamos desfilar fazendo esse manifesto. Toda a forma de amor nos gusta'', diz a atriz. A fantasia ainda está sendo finalizada pela stylist do bloco, Flávia Brunetti.

Uma das primeiras artistas a participar dos blocos de São Paulo e uma das figuras mais fotografadas da festa popular, a atriz paulistana – acredite – nunca despertou o interesse de nenhuma escola de samba. ''Nunca me chamaram'', conta. Mas ela confessa que prefere as ruas aos sambódromos.

“Não tenho essa vontade também. Tem que se preparar muito, aprender a sambar de verdade, malhar, estar magérrima. A 'vibe' do bloco é outra. É a diversidade, é ser feliz, ocupar as ruas. Isso me interessa mais'', explica a atriz. Alessandra admite já não fazer tanta questão de 'pular Carnaval', mas não abre mão de desfilar pelo bloco. “O Baixo Augusta é sagrado. Tenho muita afinidade. É um bloco ativista, paulistano e a favor da diversidade.''

Para a atriz, os blocos foram fundamentais para a retomadas dos espaços públicos. “A cidade estava triste, sem vida. E, agora, os paulistanos estão aprendendo a se divertir na rua também. E nós do Baixo Augusta, que é um bloco ativista, participamos dessa redescoberta.''

Fundado em 2009, o Baixo Augusta tem como presidente o apresentador e produtor Ale Youssef. O cantor Wilson Simoninha é o diretor musical. Para o desfile de 2016, a expectativa é atrair 120 mil pessoas.

Desfile do Acadêmicos do Baixo Augusta
Dia: 31 de janeiro – domingo
Horário: 14h
Local: Rua da Consolação, entre a Avenida Paulista e a Antônio Carlos.
Gratuito.


Para curtir a folia: app do UOL traz roteiro de 300 blocos no Rio e em SP
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aplicativo-carnauol

 

O drama de todo folião, seja ele carioca ou paulistano, é se perder nos trajetos, datas e horários de saídas de seus blocos preferidos. Para facilitar a organização em período momesco, o UOL disponibiliza, para download grátis para iPhone e smartphones Android, o aplicativo CarnaUOL. O app funciona como um guia e traz informações com data, horário e local de cerca de 300 blocos do Rio e São Paulo.

Combinar com os amigos os blocos a se encontrar também ficou mais prático. O aplicativo permite que cada folião monte sua lista de blocos prediletos e compartilhe nas principais redes sociais.

Ah, e pode ficar tranquilo que o CarnaUOL avisa você dos horários de saídas dos seus blocos prediletos.

Para acompanhar informações sobre a festa, desde os seus preparativos, acompanhe a página do Carnaval 2016 do UOL. Notícias, fotos e vídeos do Rio, São Paulo, Salvador, Recife, Olinda, além de Paratay (RJ) e interior de Minas e São Paulo.

Para completar a diversão, no dia 5 de fevereiro, no Rio, tem CarnaUOL com Ludmilla, Thiago Martins e os blocos mais animados da cidade. Em São Paulo, o CarnaUOL reuniu, no dia 23 de janeiro, 11 mil foliões para ver Ivete Sangalo, Banda Eva e outras atrações.

 


Em ritmo de axé, Vira-Lata vence como melhor bloco do fim de semana no Rio
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Bloco Vira-Lata: 10 anos de axé no Carnaval carioca. Foto Divulgação

Bloco Vira-Lata: 10 anos de axé no Carnaval carioca. Foto Divulgação

No Rio de Janeiro, terra de samba, o axé levou a melhor.  Com 49% dos votos, o Bloco Vira-Lata, dedicado à música baiana, venceu a enquete do Blog do Bloco que perguntou aos foliões:  qual foi o melhor bloco do primeiro fim de semana (23 e 24 de janeiro) de Carnaval na cidade maravilhosa?

Ao todo foram, 58.425 votos.  A segunda colocação ficou com o bloco Estratégia, com 33% da preferência. Dez blocos foram pré-selecionados para participar da enquete.

O Vira-lata desfilou pela manhã último domingo, 24, na Praia de São Conrado, na Zona Sul, e atraiu, segundo estimativas da Polícia Militar, 40 mil pessoas em clima de micareta. ''É muito legal vencer essa brincadeira. Mobilizamos as pessoas para votar'', diz o músico Rodrigo Neves, um dos fundadores.

Fundado em 2006, o bloco, que surgiu para proporcionar aos cariocas um pouco da experiência de Salvador,  contou, neste ano, com a participação do cantor baiano Durval Lelys, do Asa de Águia. ''Queríamos dar esse presente para o público. Fomos o primeiro bloco temático, que fugiu da marchinha e do samba-enredo. Apesar do axé ter tido uma queda com ascensão do sertanejo, nós conseguimos que o bloco crescesse nesse período'',  diz Neves.

No repertório, tem Banda Eva, Banda Mel, Asa de Água, Chiclete com Banana,  além de É o Tchan, Tchakabum, Companhia do Pagode, entre outros.  ''Somos a prova de quem as pessoas continuam curtindo axé e que há espaço para todos os blocos no Rio'', observa o músico.  Segundo ele, o desfile realizado duas semanas antes do Carnaval é uma maneira de deixar os foliões livres para ir para Salvador, na Bahia. ''Quem sabe nos próximos dez a nos, a gente não consiga levar um pouco da pimenta carioca ao Carnaval baiano?'', diz.

Estratégia: música preta brasileira no repertório e 60 ritmistas. Foto: Lu Mattos/Divulgação

Estratégia: música preta brasileira no repertório e 60 ritmistas. Foto: Lu Mattos/Divulgação

Já o Estratégia, que  ficou em segundo lugar, traz um repertório recheado de Tim Maia, Jorge Ben, Wilson Simonal e outros símbolos da música preta brasileira.  O desfile parado ocorreu na Praça Tiradentes, no Centro, no fim da tarde de domingo, e reuniu cerca de 6 mil pessoas.

 

Confira o resultado:

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Marchinha sobre Chico Buarque está em final de concurso da Fundição
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Marchinha campeã será anunciada na abertura do Carnaval da Lapa. Foto: Páprica Fotografia

Marchinha campeã será anunciada na abertura do Carnaval da Lapa. Foto: Páprica Fotografia

A música''Não enche o saco do Chico'', composta pelos músicos mineiros Vitor Velloso e Marcos Frederico em defesa de Chico Buarque, está na final do Concurso Nacional de Marchinhas da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. A lista com as dez finalistas foi divulgada nesta segunda (25). O hit ''Japonês da Federal'', que virou até camiseta, ficou de fora.

Neste ano, 860 músicas se inscreveram na competição. Compositores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Brasília continuam na disputa.  Entre as finalistas: “A marcha de Noé”, de Janjão e Nuno Neto (Rio de Janeiro); “Caicai do Jedi”, de Pedro Ivo e Daniel Pereira (Niterói – RJ); “Eu não sei de nada”, de Claudinha Proton (Contagem, MG); “Hoje tem marmelada, sim senhor”, de Marco Trindade (Rio de Janeiro); “O Mosquito”, de Jorge Antunes (Brasília – DF); “Não enche o saco do Chico”, de Marcos Frederico e Vitor Velloso (Belo Horizonte – MG); “Quando rola um pacadão ‘os deputado’ ‘perde’ a linha”, de Rodolfo Gomes (Caminas – SP); “Você Tinha”, de Pedro Holanda (Rio de Janeiro); Romeu e Julieta'', de Marizete Silva (Recife – PE);   “Rosa Pequena”, de Ricardo Dgarcia (Rio de Janeiro).

Na próxima sexta (29), começa a votação online pelo site oficial do concurso.  A grande vencedora será revelada na sexta-feira, 6 de fevereiro, na abertura do Carnaval da Lapa, no palco Rio Marchinhas, uma realização da Fundição Progresso e RioTur. O evento recebe alguns dos blocos mais concorridos da cidade em formato orquestra, como o Cordão do Boitatá, Céu na Terra, Bloco do Sargento Pimenta, Bangalafumenga e Agytoê, além de cantores como Alfredo Del Penho, Moyseis Marques, Rogê, o grupo Casuarina e a famosa “Gafieira do BB”, sucesso na noite do bairro boêmio

O concurso completa 11 edições em 2016 homenageando Noel Rosa, autor de “Pierrô Apaixonado” (com Heitor dos Prazeres), “As Pastorinhas” (com João de Barro), entre outros clássicos da folia.

Marcos Frederico e Vitor Velloso: final de concurso de marchinha no Rio e em Minas.Foto: divulgação

Marcos Frederico e Vitor Velloso: final de concurso de marchinha no Rio e em Minas.Foto: divulgação

A marchinha ''Não Enche o Saco do Chico'' foi composta após o cantor e compositor Chico Buarque ser hostilizado no Leblon, na Zona Sul carioca, por um grupo de jovens antipetistas. A canção também está na final do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, realizado em Belo Horizonte, em Minas Gerais.  ''Chegar à final defendendo um dos maiores artistas da nossa música tem um significado muito especial. A Fundição sempre foi um sonho. Levar nossa música para o um público ainda maior, no Rio'', diz Vitor Velloso.  Na próxima quarta (27), a canção em defesa de Chico será apresentada pela primeira vez no Rio de Janeiro. Os compositores da marchinha fazem a  abertura do show de Hamilton Holanda e Baile do Almedinha, no Circo Voador, na Lapa.

 

 

 


Escolha o melhor bloco carioca do fim de semana, 23 e 24 de janeiro
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Milhares de foliões acompanharam a Banda de Ipanema no sábado (23). Foto: Alessandro Buzzas/FuturaPress

Milhares de foliões acompanharam a Banda de Ipanema no sábado (23). Foto: Alessandro Buzzas/FuturaPress

A chuva deu uma trégua, o sol voltou a brilhar forte e o Carnaval já tomou as ruas do Rio de Janeiro. E se você, assim como o Blog do Bloco, acompanhou os bloquinhos no sábado (23) e domingo (24), chegou a hora de votar naquele que você mais curtiu e ajudar a gente a descobrir ao final desta maratona foliã quais os cordões mais queridos da cidade.

O Blog do Bloco pré-selecionou dez blocos. Agora é com vocês!

A votação se encerra na terça-feira, 26, às 18h.

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Portões do Ibirapuera serão fechados durante passagem de blocos
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Alceu Valença canta sucessos como "Anunciação" e "Diabo Louro" no desfile no Ibirapuera, dia 30.

Alceu Valença canta sucessos como ''Anunciação'' e ''Diabo Louro'' no desfile no Ibirapuera, dia 30.

Durante os desfiles do Bloco Bicho Maluco Beleza, do cantor e compositor Alceu Valença, no sábado (30), e do Monobloco, no domingo (31), cinco portões de acesso ao Parque Ibirapuera serão fechados para evitar a entrada de foliões na área de preservação. A decisão de fechamento foi tomada entre os gestores do parque e os produtores dos eventos.

Na Avenida Pedro Álvares Cabral, onde ocorrerão os desfiles, serão bloqueados os portões 2, 3,9 e 10.  Já na Avenida República do Líbano, o acesso 9A será interdidado.

O Bloco do Alceu Valença, que tem concentração às 11h e término previsto para 16, espera um público é de 35 mil pessoas. A expectativa do Monobloco, que concentra à 10h e dispersa às 15h, é reunir 60 mil foliões. Ambos saem do Monumento às Bandeiras e seguem em direção ao Obelisco.

Outra medida que está sendo tomada pela produção dos blocos é cercar monumentos e áreas verdes, tanto do lado do parque quanto no canteiro central. ''Temos uma preocupação enorme com a preservação, tanto que esse é o tema do Monobloco'', diz  o produtor Rogério Oliveira, da Pipoca.Co, responsável pela produção do Monobloco e do bloco do Alceu Valença.

Na última semana, as preocupações em torno da segurança dos desfiles aumentaram após o registro de dois estupros dentro da área do Parque Ibirapuera.  ''Não vejo uma relação direta entre o que ocorreu dentro do parque e os desfiles dos blocos. É claro que é necessário um super policiamento dentro do Ibirapuera sempre. Mas, nos dias dos desfiles, além dos portões estarem fechados, teremos segurança particular'', acrescenta Rogério Oliveira, que é produtor de blocos de Carnaval há cinco anos.

No Bloco do Alceu Valença, o efetivo da segurança é de 45 pessoas, enquanto no Monobloco serão 60 homens. Nos dois dias haverá revista na área do desfile. ''Será um esquema de evento fechado em um bloco gratuito e em uma área pública'', afirma Oliveira. A produção ainda contará com seis bombeiros civis e oito salva-vidas.

A previsão dos organizadores é que no máximo uma hora após o término do desfile as vias comecem a ser liberadas para o trânsito.  ''Até duas horas depois, todas estarão limpas e liberadas'', garante o produtor.  A equipe de limpeza após o desfile é de 90 pessoas para o bloco do Alceu Valença, e 120 para o Monobloco.  Durante a passagem dos cordões, também haverá recolhimento de lixo.

''Sabemos que Carnaval não é unânime, mas conversamos com moradores e associações e expusemos nosso plano de ação. Não há ninguém mais preocupado em fazer um desfile sem problemas do que a gente'', diz Oliveira.

 


Bloco Chinelo de Dedo leva roda de samba para o Carnaval de Rua do Rio
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Chinelo de Dedo: roda de samba tem 50 percussionistas. Foto: Cris Vicente/Divulgação

Chinelo de Dedo: roda de samba tem 50 percussionistas. Foto: Cris Vicente/Divulgação

Em vez de foliões que seguem atrás de uma bateria, uma grande roda de samba formada por  percussionistas que se apresentam  sentados e pelo  público que acompanha de pé e, às vezes, na palma da mão. É esse o formato do Bloco Chinelo de Dedo, que faz o seu segundo desfile neste domingo (24), às 16h, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, junto com o Bloco Estratégia, dedico a black music.

No repertório, apenas sambas clássicos, como os de Noel Rosa, Cartola, Candeia, Almir Guineto, Fundo de Quintal, entre outros.  Em 2016, o bloco,que em 2015 reverenciou as escolas de samba,  faz uma homenagem a Bahia e inclui canções como “Maracangalha” e “Samba da Minha Terra”, de Dorival Caymmi.

Criado em 2014 pelo músico Rodrigo Moreira, a ideia de fazer um bloco dedicado ao samba surgiu em meio à profusão de grupos temáticos, cujos repertórios estão recheados de música pop, rock e funk. Para ele, sambas e marchinhas perderam espaço na folia. “Os blocos acrescentaram outros ritmos, mas não podemos esquecer do samba que nos uniu. Antes de o Carnaval se transformar em balada, era samba”, diz Moreira.

Alunos tocam pandeiro, reco-reco e tantã. Foto: Cris Vicente/Divulgação

Alunos tocam pandeiro, reco-reco e tantã. Foto: Cris Vicente/Divulgação

Na oficina de percussão do Chinelo de Dedo, tamborim não tem vez. Os cerca de 50 ritmistas aprendem a tocar tantã, pandeiro, reco-reco e repique de mão. “Muitos são alunos que participaram de outros blocos e queriam aprender instrumentos que não existem nas demais baterias”, diz o mestre. As aulas acontecem às segundas-feiras no bar Carioca da Gema, na Lapa. As mensalidades custam R$ 140.

A roda de samba do Chinelo de Dedo se apresenta acompanhada violão, cavaco, flauta e sax. Os cantores são Cris Lopes e Anderson Vaz. Para Moreira, o formato não é apenas inovador no Carnaval de rua do Rio, mas pode ser um facilitador dos amores de Carnaval. “Já fui solteiro. Em bloco que anda, não dá tempo de conversar com a garota”, diverte-se.

Bloco Estratégia + Bloco Chinelo de Dedo
Dia: 24 de janeiro – domingo
Horário: 16h
Local: Praça Tiradentes – Centro – Rio de Janeiro
Gratuito